EU DOMO A VIDA
Cansado das companhias
Soltei meu braços
Cansado das companhias
Soltei meu braços
Tirei cabrestos
Afrouxei cias
Tirei esporas
Saltei das selas
Soltei cavalos
Soltei as bestas
Soltei as feras
Sai das salas
Dos cestos
Das tiranias
Sai do alvo das balas
Afrouxei cias
Tirei esporas
Saltei das selas
Soltei cavalos
Soltei as bestas
Soltei as feras
Sai das salas
Dos cestos
Das tiranias
Sai do alvo das balas
Findei as horas
Juntei-me escoras
E finalmente
Sentei-me esperas
Mas nesses dias
Abro cancelas
E finalmente
Sentei-me esperas
Mas nesses dias
Abro cancelas
Ocupo espaços
Abro horizontes
Novas janelas
Revolvo os montes
Retomo a lida
Eu bebo os ventos
Eu somo os passos
Eu como estradas
Eu tomo o tempo
Eu domo a vida
Abro horizontes
Novas janelas
Revolvo os montes
Retomo a lida
Eu bebo os ventos
Eu somo os passos
Eu como estradas
Eu tomo o tempo
Eu domo a vida
Petrolina/PE, 18/12/2014
Hélio Ferreira de Lima