domingo, 15 de novembro de 2015

DAI-ME UM DÁIME

DAI-ME UM DÁIME


Dai-me um dáime
De amor
Teu santo grau
Teu sabor
Que não faz mal
Se desta vida findar-me
Mas me faz bem
Se botar fim nesta dor


Dai-me teu chá
Teu dáime
Teu quente
Com mais um grau de calor
Na tua boca
Efervescente


Dai-me um dáime
Me ilude-me
A mente
Que eu me borbulho
Nascente
Depois me embrulho
Indolente

Salgueiro-PE, 15/11/2015
Hélio Ferreira de Lima

EMERECIÂNUS

EMERECIÂNUS

Não encontrei sob as togas
A deusa, a justa Socorro
Eu só achei sob o forro
Sujeira, ânus e bogas
Que o mau cheiro prorrogas
E vai deixar nos “anais”
O cheiro igual aos currais
Odor de vacas e estrumes
São os mais fortes perfumes
Que exala em teus tribunais


Recife/PE, 08/10/2015
Hélio Ferreira de Lima