domingo, 24 de março de 2013

BELEZA OU CIÚMES

Tua beleza é tanta que eu não resisto
Mas se ela agrada a todo mundo
O meu ciúme é tão profundo
Que de instante em instante desisto

Mas eu de segundo em segundo
Vendo teu lindo olhar invisto...
Eu mudo, eu repenso, eu insisto
Querendo olhar-te no fundo

Me afundo no olhar, raso de lagoa.
Que arrasa a minha natureza!
Perdoa meu bem a fraqueza

É que a tua beleza enciuma, magoa...
Perdoa meu bem a franqueza, perdoa!
Porque não se perdoa é a tua beleza.

Araripina/PE, 23/03/2013
Hélio Ferreira de Lima

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