terça-feira, 28 de junho de 2016
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
DAI-ME UM DÁIME
DAI-ME UM DÁIME
Dai-me um dáime
De amor
De amor
Teu santo grau
Teu sabor
Que não faz mal
Que não faz mal
Se desta vida findar-me
Mas me faz bem
Mas me faz bem
Se botar fim nesta dor
Dai-me teu chá
Teu dáime
Teu dáime
Teu quente
Com mais um grau de calor
Com mais um grau de calor
Na tua boca
Efervescente
Efervescente
Dai-me um dáime
Me ilude-me
A mente
Que eu me borbulho
Nascente
Depois me embrulho
Indolente
Salgueiro-PE, 15/11/2015
Hélio Ferreira de Lima
Hélio Ferreira de Lima
EMERECIÂNUS
EMERECIÂNUS
Não encontrei sob as togas
A deusa, a justa Socorro
A deusa, a justa Socorro
Eu só achei sob o forro
Sujeira, ânus e bogas
Que o mau cheiro prorrogas
Que o mau cheiro prorrogas
E vai deixar nos “anais”
O cheiro igual aos currais
Odor de vacas e estrumes
São os mais fortes perfumes
Que exala em teus tribunais
Recife/PE, 08/10/2015
Hélio Ferreira de Lima
Hélio Ferreira de Lima
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
MADAME "X"
MADAME “X”
Oh dama de azul, madame "X"
Oh dama de azul, madame "X"
Tu quereis quem te faz puta
Quem te rouba e só
desfruta
Dos teus “tons” de meretriz
Tu não viste a honrosa luta
Tu não viste a honrosa luta
De quem sempre bem te quis
De quem prezou-te os tons anis
De quem te honrou na labuta
Veja! Estás como outras antas
Veja! Estás como outras antas
Sem caráter, sem perfil
Servida para os homens do covil
Ontem tinha cara de santas
Ontem tinha cara de santas
E hoje estás como outras tantas
Prostitutas do Brasil.
Salgueiro-PE, 09.10.2015
Hélio Ferreira de Lima
domingo, 20 de setembro de 2015
É A SECA ACABANDO O MEU SERTÃO...
...E
VOCÊ ME MATANDO DE SAUDADE
(MOTE:
DAYANE ROCHA – TABIRA/PE
Tanto
tempo eu vivo de padecer
Que essa vida é de pranto e de mágoa
Que o sertão seco sem um pingo dágua
Tem um céu sem querer se resolver
Vejo tudo e ainda por saber
Que você só não volta por maldade
Nem o céu vai chorar por piedade
Pra não ver encharcado o meu chão
É a seca acabando o meu sertão
E você me matando de saudade
Que essa vida é de pranto e de mágoa
Que o sertão seco sem um pingo dágua
Tem um céu sem querer se resolver
Vejo tudo e ainda por saber
Que você só não volta por maldade
Nem o céu vai chorar por piedade
Pra não ver encharcado o meu chão
É a seca acabando o meu sertão
E você me matando de saudade
Araripina/PE,
27/12/2012
Hélio Ferreira de Lima
Hélio Ferreira de Lima
CARGA TORTA
Inté um
caminhão bom
Carregando
carga torta
A buzina perde o tom
Desregula trinco e porta
Inté pra descer ladeira
O motor faz gemedeira
Desregula trinco e porta
Inté pra descer ladeira
O motor faz gemedeira
Resmungando
o que transporta
Petrolina-PE,
20.09.15
Hélio
Ferreira de Lima
terça-feira, 15 de setembro de 2015
REFÚGIO
(Dedicado a Marcelo, Humberto, Ana Maria, José
Diniz, Glauco Júnior e Luiz Filho)
Ainda que as sombras
Do mal do poder
Nos cause temores
Arrepios
E assombros
Ainda que o mundo
Caia nos meus ombros
Ainda que o mal
Queira prevalecer
Ainda que o amor
Não traga ensombros
Ainda que a bondade
Não possa vencer
Ainda que a justiça
Teime em se perder
Deixando a verdade
Escondida em escombros
Ainda que o mundo
Dos homens-animais
Nos traga a maldade
Nos deixe sinais
Cicatrizes
Tristezas
Ou qualquer coisa ruim
No recôndito da alma
Eu encontro a paz
Eu encontro Deus
Ele planta um jardim
Um refúgio pra alma
Cá dentro de mim...
Araripina/PE, 15/03/2013
Hélio Ferreira de Lima
Ainda que as sombras
Do mal do poder
Nos cause temores
Arrepios
E assombros
Ainda que o mundo
Caia nos meus ombros
Ainda que o mal
Queira prevalecer
Ainda que o amor
Não traga ensombros
Ainda que a bondade
Não possa vencer
Ainda que a justiça
Teime em se perder
Deixando a verdade
Escondida em escombros
Ainda que o mundo
Dos homens-animais
Nos traga a maldade
Nos deixe sinais
Cicatrizes
Tristezas
Ou qualquer coisa ruim
No recôndito da alma
Eu encontro a paz
Eu encontro Deus
Ele planta um jardim
Um refúgio pra alma
Cá dentro de mim...
Araripina/PE, 15/03/2013
Hélio Ferreira de Lima
domingo, 13 de setembro de 2015
QUEM DISSE?
Quem disse que eu laço
E depois ignoro?
Quem disse que eu faço
Só versos de adeus?
Quem disse que passo
Meus dias
Nos breus?
Nos breus?
Quem disse que eu traço
Linhas tristes
E choro?
Quem disse que eu trago
Só versos de boro?
Quem disse que afago
Alguns versos ateus?
Quem disse que eu
Na tristeza
Me arvoro?
Não sabe do universo
Dos abraços meus...
Não sabe da casa
Onde eu inda moro...
Não sabe do encanto
Do meu verso sonoro...
Não sabe das noites
Nos dias jubileus!
Não sabe do engenho
Dos neurônios meus...
Não sabe do empenho
Dia-a-dia
Poro-a-poro...
Não sabe que eu tenho
Universos de Deus!
Araripina/PE, 31.10.2012
SAÚVA...
Ah tanta lembrança
Como chove
E se derrama
Como chove
E se derrama
E
move
Essa criança
Essa saúva
Traquina
Essa saúva
Traquina
E ela é a dança
Na chuva
Na estrada
Na roça
No meio do mato
Tão
pequenina
Salgueiro-PE,
13.09.15
Hélio Ferreira de Lima
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