domingo, 20 de setembro de 2015

É A SECA ACABANDO O MEU SERTÃO...

...E VOCÊ ME MATANDO DE SAUDADE
(MOTE: DAYANE ROCHA – TABIRA/PE

Tanto tempo eu vivo de padecer
Que essa vida é de pranto e de mágoa
Que o sertão seco sem um pingo dágua

Tem um céu sem querer se resolver
Vejo tudo e ainda por saber
Que você só não volta por maldade
Nem o céu vai chorar por piedade
Pra não ver encharcado o meu chão
É a seca acabando o meu sertão
E você me matando de saudade

Araripina/PE, 27/12/2012
Hélio Ferreira de Lima


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