sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
DAI-ME UM DÁIME
DAI-ME UM DÁIME
Dai-me um dáime
De amor
De amor
Teu santo grau
Teu sabor
Que não faz mal
Que não faz mal
Se desta vida findar-me
Mas me faz bem
Mas me faz bem
Se botar fim nesta dor
Dai-me teu chá
Teu dáime
Teu dáime
Teu quente
Com mais um grau de calor
Com mais um grau de calor
Na tua boca
Efervescente
Efervescente
Dai-me um dáime
Me ilude-me
A mente
Que eu me borbulho
Nascente
Depois me embrulho
Indolente
Salgueiro-PE, 15/11/2015
Hélio Ferreira de Lima
Hélio Ferreira de Lima
EMERECIÂNUS
EMERECIÂNUS
Não encontrei sob as togas
A deusa, a justa Socorro
A deusa, a justa Socorro
Eu só achei sob o forro
Sujeira, ânus e bogas
Que o mau cheiro prorrogas
Que o mau cheiro prorrogas
E vai deixar nos “anais”
O cheiro igual aos currais
Odor de vacas e estrumes
São os mais fortes perfumes
Que exala em teus tribunais
Recife/PE, 08/10/2015
Hélio Ferreira de Lima
Hélio Ferreira de Lima
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
MADAME "X"
MADAME “X”
Oh dama de azul, madame "X"
Oh dama de azul, madame "X"
Tu quereis quem te faz puta
Quem te rouba e só
desfruta
Dos teus “tons” de meretriz
Tu não viste a honrosa luta
Tu não viste a honrosa luta
De quem sempre bem te quis
De quem prezou-te os tons anis
De quem te honrou na labuta
Veja! Estás como outras antas
Veja! Estás como outras antas
Sem caráter, sem perfil
Servida para os homens do covil
Ontem tinha cara de santas
Ontem tinha cara de santas
E hoje estás como outras tantas
Prostitutas do Brasil.
Salgueiro-PE, 09.10.2015
Hélio Ferreira de Lima
domingo, 20 de setembro de 2015
É A SECA ACABANDO O MEU SERTÃO...
...E
VOCÊ ME MATANDO DE SAUDADE
(MOTE:
DAYANE ROCHA – TABIRA/PE
Tanto
tempo eu vivo de padecer
Que essa vida é de pranto e de mágoa
Que o sertão seco sem um pingo dágua
Tem um céu sem querer se resolver
Vejo tudo e ainda por saber
Que você só não volta por maldade
Nem o céu vai chorar por piedade
Pra não ver encharcado o meu chão
É a seca acabando o meu sertão
E você me matando de saudade
Que essa vida é de pranto e de mágoa
Que o sertão seco sem um pingo dágua
Tem um céu sem querer se resolver
Vejo tudo e ainda por saber
Que você só não volta por maldade
Nem o céu vai chorar por piedade
Pra não ver encharcado o meu chão
É a seca acabando o meu sertão
E você me matando de saudade
Araripina/PE,
27/12/2012
Hélio Ferreira de Lima
Hélio Ferreira de Lima
CARGA TORTA
Inté um
caminhão bom
Carregando
carga torta
A buzina perde o tom
Desregula trinco e porta
Inté pra descer ladeira
O motor faz gemedeira
Desregula trinco e porta
Inté pra descer ladeira
O motor faz gemedeira
Resmungando
o que transporta
Petrolina-PE,
20.09.15
Hélio
Ferreira de Lima
terça-feira, 15 de setembro de 2015
REFÚGIO
(Dedicado a Marcelo, Humberto, Ana Maria, José
Diniz, Glauco Júnior e Luiz Filho)
Ainda que as sombras
Do mal do poder
Nos cause temores
Arrepios
E assombros
Ainda que o mundo
Caia nos meus ombros
Ainda que o mal
Queira prevalecer
Ainda que o amor
Não traga ensombros
Ainda que a bondade
Não possa vencer
Ainda que a justiça
Teime em se perder
Deixando a verdade
Escondida em escombros
Ainda que o mundo
Dos homens-animais
Nos traga a maldade
Nos deixe sinais
Cicatrizes
Tristezas
Ou qualquer coisa ruim
No recôndito da alma
Eu encontro a paz
Eu encontro Deus
Ele planta um jardim
Um refúgio pra alma
Cá dentro de mim...
Araripina/PE, 15/03/2013
Hélio Ferreira de Lima
Ainda que as sombras
Do mal do poder
Nos cause temores
Arrepios
E assombros
Ainda que o mundo
Caia nos meus ombros
Ainda que o mal
Queira prevalecer
Ainda que o amor
Não traga ensombros
Ainda que a bondade
Não possa vencer
Ainda que a justiça
Teime em se perder
Deixando a verdade
Escondida em escombros
Ainda que o mundo
Dos homens-animais
Nos traga a maldade
Nos deixe sinais
Cicatrizes
Tristezas
Ou qualquer coisa ruim
No recôndito da alma
Eu encontro a paz
Eu encontro Deus
Ele planta um jardim
Um refúgio pra alma
Cá dentro de mim...
Araripina/PE, 15/03/2013
Hélio Ferreira de Lima
domingo, 13 de setembro de 2015
QUEM DISSE?
Quem disse que eu laço
E depois ignoro?
Quem disse que eu faço
Só versos de adeus?
Quem disse que passo
Meus dias
Nos breus?
Nos breus?
Quem disse que eu traço
Linhas tristes
E choro?
Quem disse que eu trago
Só versos de boro?
Quem disse que afago
Alguns versos ateus?
Quem disse que eu
Na tristeza
Me arvoro?
Não sabe do universo
Dos abraços meus...
Não sabe da casa
Onde eu inda moro...
Não sabe do encanto
Do meu verso sonoro...
Não sabe das noites
Nos dias jubileus!
Não sabe do engenho
Dos neurônios meus...
Não sabe do empenho
Dia-a-dia
Poro-a-poro...
Não sabe que eu tenho
Universos de Deus!
Araripina/PE, 31.10.2012
SAÚVA...
Ah tanta lembrança
Como chove
E se derrama
Como chove
E se derrama
E
move
Essa criança
Essa saúva
Traquina
Essa saúva
Traquina
E ela é a dança
Na chuva
Na estrada
Na roça
No meio do mato
Tão
pequenina
Salgueiro-PE,
13.09.15
Hélio Ferreira de Lima
NÃO MAIS QUE UM BOI
Tu não és tu
E também fazes
O que
eu já fiz
És um ator
Como era eu!
Quando eu fui
Infeliz
Plebeu
De
paletó
Um
aprendiz
Tal como tu
Tão submisso
Tão bis
Que a quase tudo diz
Um engravatado
oi
Mas que só foi
Aos
pontapés
Como eu fui
Como tu
és
Não
mais que um boi.
Salgueiro-PE,
13.09.15
Hélio
Ferreira de Lima
sábado, 29 de agosto de 2015
REMA-RUMO
Rema o barco rio acima
Ruma e nunca desanima
Vê se arruma a tua rima
Faz-te um verso objetivo
Siga reto e nunca torto
Vá direto ao ponto e ao porto
Que um sujeito vivo-morto
Não merece estar vivo
Seja sempre forte e altivo
Tenha norte, um bom motivo
Seja sempre evolutivo
Vá em busca do sucesso
Siga firme e vá em frente
Seja um brigador valente
Que um sujeito indolente
Só merece o retrocesso
Vá em busca do sucesso
Siga firme e vá em frente
Seja um brigador valente
Que um sujeito indolente
Só merece o retrocesso
Salgueiro-PE, 29.08.15
Hélio Ferreira de Lima
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
NINE OUT OF TEN ("Seu" Canô)
Nine Out Of Ten (Seu Canô)
(Nove Em Cada Dez)
Walk down portobello road to the sound of
reggae
(Caminho
pela Portobello estrada ao som de reggae)
I'm alive
(Eu estou vivo)
The age of gold, yes the age of
(A idade de
ouro, sim a idade)
The age of old
(A idade de velho)
The age of gold
(A idade de ouro)
The age of music is past
(A idade da
música é passado)
I hear them talk as I walk
(Eu ouço-os
falarem enquanto eu ando)
Yes, I hear them talk
(Sim, eu
ouço-os falarem)
I hear they say
(Eu ouço eles dizerem)
"Expect the final blast"
("Espere a explosão final")
Walk down portobello road to the sound of
reggae
(Caminho
pela estrada Portobello ao som do reggae)
I'm alive
(Eu estou
vivo)
I'm alive and vivo
muito vivo, vivo, vivo
(Eu estou
vivo e vivo muito vivo, vivo, vivo)
Feel the sound of music banging in my belly
(Sinto o som
da música batendo na minha barriga)
Know that one day I must die
(Sei que um
dia eu devo morrer)
I'm alive
(Eu estou
vivo)
I'm alive and vivo
muito vivo, vivo, vivo
(Eu estou
vivo e vivo muito vivo, vivo, vivo)
In the eletric cinema or on the telly, telly,
telly
(No cinema
elétrico ou na televisão, televisão, televisão)
Nine out of ten movie stars make me cry
(Nove entre
dez estrelas de cinema me fazem chorar)
I'm alive
(Eu estou vivo)
And nine out of ten movie stars make me cry
(E nove entre dez estrelas de cinema me fazem chorar)
I'm alive
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
ALGO-DÃO
ALGO-DÃO!
Alguns vivem na fartura
Já outros de “se me dão”
Quando pedem “uma ajuda”
Uns dão sim outros dão não
Há alguns que inda dão algo
Já outros mais: ALGO-DÃO!
Petrolina-PE, 20.08.15
Hélio Ferreira de Lima
Já outros de “se me dão”
Quando pedem “uma ajuda”
Uns dão sim outros dão não
Há alguns que inda dão algo
Já outros mais: ALGO-DÃO!
Petrolina-PE, 20.08.15
Hélio Ferreira de Lima
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
BATENDO PANELA..
UM
RICO BATENDO PANELA
FAZ
DELA SEU PRÓPRIO PENICO
(MOTE
DE JOSÉ DE ABREU)
Bater
em panela é protesto
De
quem não tem sobrenome
De
pobre que inda passa fome
De
gente que tem lar modesto
Mas
hoje quem faz esse gesto
Faz
como a Florinda e o Kiko
Faz
bico porque perde o bico
Porque
quem tem vez é favela
UM
RICO BATENDO PANELA
FAZ
DELA SEU PRÓPRIO PENICO
Salgueiro-PE,
14/08/15
Hélio Ferreira de Lima
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
MARY CRISTO - Carlinhos Brown e Filha (emocionante)
http://globotv.globo.com/rede-globo/the-voice-brasil/v/pai-e-filha-carlinhos-brown-canta-com-clara-buarque-na-final-do-the-voice/3855036/
Já nasceu o Deus Menino
E as vaquinhas vão mugindo
Blim, blom
Blim, blom
Blim, blom, nylon
Mary, Mary, Mary, Cristo
Cristo, Cristo, Mary, Mary
Esta noite
olhai por nós **
Anjos cantam
De lá do céu
Carneirinho me dá lã (mé)
Passarinhos de manhã (né)
Cantam (assobio)
Tudo tão bom
Papai Noel momo do céu
Já nasceu o Deus Menino
E as vaquinhas vão mugindo
Blim, blom
Blim, blom
Blim, blom, nylon
Mary, Mary, Mary, Cristo
Cristo, Cristo, Mary, Mary
Esta noite
olhai por nós **
Anjos cantam
De lá do céu
Carneirinho me dá lã (mé)
Passarinhos de manhã (né)
Cantam (assobio)
Tudo tão bom
Papai Noel momo do céu
domingo, 19 de julho de 2015
...Há um menino, há um moleque!
"...E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal..."
quinta-feira, 18 de junho de 2015
O SOL...
“PRA
APRENDER DO SOL
NASCER
NOVO TODO DIA
DAR
A LUZ NO BREU
E
FAZER O BRILHO
DE
UM MILHÃO DE LUAS
SEM
PERDER O SEU”
(Accioly Neto)
sábado, 30 de maio de 2015
Com um pouco de amor sobrevivo, eu me salvo, eu sou algo. Somente com um pouco de amor poderei continuar...
CON UN POCO DE AMOR
(Sílvio Rodriguez)
Con un poco de amor sobrevivo,
sobrevivo pecado, castigo.
Con un poco de amor yo me salvo,
sólo un poco de amor y soy algo.
Con un poco de amor tanto me enriquecí
que gastaba y siempre quedaba mi poco de amor.
Con un poco de amor me levanto
a mi diario de sed y de espanto.
Con un poco de amor yo progreso
canto himnos, me odian, voy preso.
Con un poco de amor tanto me enriquecí
que gastaba y siempre quedaba…
Con un poco de amor fue tejida mi piel
y el cincel de mis huesos fue un poco de amor.
Con un poco de amor soy yo mismo,
soy tú, soy aquel.
Con un poco de amor deberé continuar
a pesar de que sumo mil pocos de amor
Con un poco de amor
trabajando por un poco más.
Con un poco de amor sobrevivo
sobrevivo pecado, castigo.
Con un poco de amor yo me salvo,
sólo un poco de amor y soy algo.
Con un poco de amor tanto me enriquecí
que gastaba y siempre quedaba mi poco de amor
terça-feira, 5 de maio de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
NOSOTROS, NOSOTRAS (Capinam/Geraldo Azevedo)
Nosotros, Nosotras
Capinam/Geraldo Azevedo
Por muy negro que
seas
No es menos hermoso
Que nosotros, que nosotros
Así me habla la paloma
Así no me hablan los otros
No es menos hermoso
Que nosotros, que nosotros
Así me habla la paloma
Así no me hablan los otros
Por muy mundana que
seas
No es menos hermosa
Que nosotras, que nosotras
Así me habla la rosa
Así no me hablan las otras
No es menos hermosa
Que nosotras, que nosotras
Así me habla la rosa
Así no me hablan las otras
Por muy pobre que
seas
No es menos sabroso
Que nosotros, que nosotros
Así me habla la tierra
Así no me hablan los otros
No es menos sabroso
Que nosotros, que nosotros
Así me habla la tierra
Así no me hablan los otros
Por muy loco que
seas
No es menos maravilloso
Que nosotros, que nosotros
Así me hablan los pájaros
Así no me hablan los otros
No es menos maravilloso
Que nosotros, que nosotros
Así me hablan los pájaros
Así no me hablan los otros
Por muy obrero que
seas
No es menos amoroso
Que los negros, que los blancos
Las mundanas, las cristianas
Que los ricos, que los locos
Que nosotras, que nosotros
Así me habla mi amor
Así no me hablan los otros
No es menos amoroso
Que los negros, que los blancos
Las mundanas, las cristianas
Que los ricos, que los locos
Que nosotras, que nosotros
Así me habla mi amor
Así no me hablan los otros
quinta-feira, 23 de abril de 2015
terça-feira, 21 de abril de 2015
BIRUTABAR
BIRUTABAR (Releitura)
Pra
me afagar como o mar afaga a lua
Venho pros ares daqui do “BirutaBar”
Com pensamentos que me fazem flutuar
Sou como vento que passou na tua rua
Eu sento aqui pra ver na linha do mar
Um por de sol ou a lua que flutua
Ou ver o mar que me traz notícia tua
Beijando a areia da praia do meu olhar
Mareja os olhos porque sei que ainda és
Esse amar que me toma e me avanças
Nas braças, nos beijos, nas danças.
No vai e vem da saudade de marés
Vens na cabeça e eu perdido nos meus pés.
No vem e vai dessas ondas de lembranças
Araripina/PE,
25/02/2013
Hélio
Ferreira
ORAÇÃOZINHA
ORAÇÃOZINHA
Quando
é de manhazinha
Todo
dia, logo cedo
Quebro
o véu de todo medo
Pra Deus dou uma piscadinha
E Lhe digo com verdade
O que for D’Ele a vontade
Será
à vontade minha
E o que for D'Ele a vontade
Será à vontade minha
Salgueiro-PE, 20/04/2015
Hélio
Ferreira de Lima
sexta-feira, 17 de abril de 2015
ANIMA
“...Viajar
Nessa
procura
Toda
De
me 'lapidar'
Nesse momento
Agora
De
me recriar
De me gratificar
Te
busco alma
Eu
sei
Casa aberta
Onde
mora o mestre
O mago da luz
Onde
se encontra
O
tempo
Que inventa a cor
Animará
o amor
Onde
se esquece a paz...”
IMAGEM DE PAI
IMAGEM DE PAI
Existe um homem que se esmera no
cumprimento do dever para dar bom exemplo;
que fica humilde quando poderia se
exaltar;
que chora à distância, a fim de não ser
observado;
que, com o coração dilacerado, se embrutece
para se impor como juiz inflexível;
que, na ausência, usam-no como temor
para evitar uma ação menos correta;
que, quase sempre, é chamado de
desatualizado;
que, apenas fisicamente, passa o dia
distante, na labuta, por um futuro melhor;
que, ao fim da jornada, avidamente,
regressa ao lar para levar muito carinho e, às vezes, pouco receber;
que está sempre pronto para ofertar uma
palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada;
que, muitas vezes, passa noites mal dormidas
a decifrar os segredos da vida, para transmitir ensinamentos sem as naturais
vicissitudes;
que, quando extenuado, ainda consegue
energias para distribuir confiança;
que é tão humano e sensível, por isso,
normalmente sente a ausência de afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco
comunicativa;
que vibra, se emociona e se orgulha
pelos feitos daqueles que tanto ama.
Esse homem, geralmente, se agiganta e
passa a ter valor inexorável quando deixa de existir para sempre.
Nunca perca, pois, a oportunidade de
devotar muito carinho e amizade àquele que é seu melhor amigo: Seu Pai.
(Mário Ottoboni)
sábado, 21 de fevereiro de 2015
GABIRUS (Bubuska Valença)
GABIRU
(Bubuska Valença)
(Dedicado aos gabirus de Kabo grande e o de olhos Azuis)
Enquanto você roda
Eu
faço um instrumento
Se
você vai de cargo eu sigo de jumento
Faltou
malícia no planejamento
E
olha a merda que deu, seu nojento
Você
caiu, gabiru, gabiru
Quem
nega um brother dorme no sereno
Você
provou mesmo que é tão pequeno
Embriagou-se
com próprio veneno
Mas
desocupa a moita que já tá chovendo
Assim
Gabiru,
gabiru
Tem
gabiru na lama
Tem
gabiru no cais
Tem
gabiru na frente
Tem
gabiru atrás
Tem
gabiru em cima
Tem
gabiru de lado
Tem
gabiru menina
E
muito no senado, senado, senado, senado
Sem nada tá eu, ô mãe!
Sem
nada tá eu
Sem
nada tá eu, ô Mãe!
Gabiru,
gabiru, gabiru.
Enquanto
você roda eu faço um instrumento (Bis)
MUNGANGA (Bubuska Valença)
Áudio da Musica
MUNGANGA
MUNGANGA
Jacaré
já já no seco anda
Jararaca
fuma pica e samba
Jerêrê
jenipapo com manga
Jiripoca
pia mais não ranga
E
deixe o povo cantar
E
deixe o povo sambar
E
deixe o povo cantar, á, á, á
E
deixe o povo cantar
Jururu
é urubu de tanga
Jeca
ta tudo na mesma lama
Já
valeu quem levantou da cama
Haja
culelê no melodrama
E
deixe o povo cantar
E
deixe o povo sambar
E
deixe o povo cantar, cantar, cantar
E
deixe o povo sambar
Na
lua quase cheia
O
povo se mareia
E
sai da lama rindo
Cantando
faz munganga
Já
soltaram a franga
É
a nação, é a nação
Sorrindo
Jacaré
já já no seco anda (Bis)
E
deixe o povo cantar
E
deixe o povo cantar
E
deixe o povo sambar, sambar, sambar
E
deixe o povo cantar
Ginga
povo que jiju não sangra
Quem
jiboia um sonho não declama
Pau a pique pra acudir piranha
E swing pra comer aranha
E swing pra comer aranha
E
deixe o povo cantar, cantar
E
deixe o povo sambar, sambar
E
deixe o povo cantar, cantar, cantar
E
deixe o povo sambar
Na
lua quase cheia
O
povo se mareia
E
sai da lama rindo
Cantando
faz munganga
Já
soltaram a franga
É
a nação, é a nação
Sorrindo
Jacaré
já já no seco anda!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
BOTE MAIS UMA DOSE...
BOTE MAIS UMA DOSE QU'EU PRECISO
ESQUECER DO SABOR DO BEIJO DELA
(O sabor da pinga marvada)
ESQUECER DO SABOR DO BEIJO DELA
(O sabor da pinga marvada)
No mote de Lucélia Santos
Tirei gosto no desgosto do beiju
Mas o gosto dela ficou na saliva
Tomei cana, aguardente primitiva.
Tirei gosto com o azedo do imbu
Tomei cana com guisado de tatu
Tomei cana com caititu e titela
Tomei cana com tutu e cabidela
Mas não sai o sabor do meu juízo
"Bote mais uma dose qu’eu preciso
Esquecer do sabor do beijo dela"
Tirei gosto com o azedo do imbu
Tomei cana com guisado de tatu
Tomei cana com caititu e titela
Tomei cana com tutu e cabidela
Mas não sai o sabor do meu juízo
"Bote mais uma dose qu’eu preciso
Esquecer do sabor do beijo dela"
Salgueiro-PE, 22.01.2015
Helio Ferreira
FIZ DA CURVA DO BRAÇO UM TRAVESSEIRO...
No mote de autoria desconhecida, tirado dos versos do poeta Damião De Andrade Lima.
Ocupamos os campos e espaços
Na ilusão das mil noites e mil dias
Na ilusão das mil noites e mil dias
Entre corpos, carinhos, mãos macias
Entre brechas, apertos e abraços
Entre brechas, apertos e abraços
Mas depois, nos suores, nos cansaços
O prazer finda enfim nossa jornada
O prazer finda enfim nossa jornada
Ela exausta com a pele inda orvalhada
Eu por fim num gemido derradeiro
Eu por fim num gemido derradeiro
Fiz da curva do braço um travesseiro
Pra meu bem cochilar de madrugada
Salgueiro-PE, 23.01.2015
Hélio Ferreira de Lima
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