sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

FIZ DA CURVA DO BRAÇO UM TRAVESSEIRO...

No mote de autoria desconhecida, tirado dos versos do poeta Damião De Andrade Lima.

Ocupamos os campos e espaços
Na ilusão das mil noites e mil dias
Entre corpos, carinhos, mãos macias
 Entre brechas, apertos e abraços
Mas depois, nos suores, nos cansaços
O prazer finda enfim nossa jornada
Ela exausta com a pele inda orvalhada
Eu por fim num gemido derradeiro
Fiz da curva do braço um travesseiro
Pra meu bem cochilar de madrugada


Salgueiro-PE, 23.01.2015
Hélio Ferreira de Lima

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