Num
descanso de um refrescar de riso
De uma paz tão suavemente, menta!
De uma paz tão suavemente, menta!
Tu me vens de repente e sem aviso
Vem voraz, tira a paz, desorienta
E de quebra, quebra a paz do paraíso.
E de quebra, quebra a paz do paraíso.
Tu que tens esse fogo que me esquenta!
Vens queimando, me levanta e eu me exorcizo
E me invade e me arde-me pimenta
Que meu gozo não sustenta, não demora!
Que meu gozo não sustenta, não demora!
Uma lágrima do desejo logo chora
Tens a prova do pecado da maçã
Tu me vens tão contente e me devora
Tu me vens tão contente e me devora
Tu me esquentas na friagem da manhã
Me apimentas qu'eu fico um riso hortelã.
Araripina/PE, 01.02.2013
Araripina/PE, 01.02.2013
Hélio Ferreira de Lima
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